sexta-feira, 8 de agosto de 2014

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Título original: Thirteen Reasons Why
Autor: Jay Asher
Editora: Ática
Classificação: 4,5/5 

Comprar pela editora

SINOPSE: Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra um misterioso pacote com várias fitas cassetes. Ele ouve as gravações e se dá conta de que foram feitas por uma colega de classe que cometeu suicídio duas semanas antes. Nas fitas, ela explica que 13 motivos a levaram à decisão de se matar. Clay é um deles. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento.

   Quando comecei a pensar qual dos últimos livros que li poderia ser uma boa opção para resenhar, Os 13 porquês veio imediatamente na minha cabeça. Não apenas por ele ser maravilhoso e você entrar de cabeça na história, mas porque é quase impossível achá-lo para comprar em lojas online - a não ser que peça pela editora -. E isso dá um gostinho a mais ao livro, aquele sentimento de que ele é especial por ser tão difícil de encontrar. Mas enfim, vamos à história.
   Os Treze Porquês gira em torno de um acontecimento que mudou a vida de muitas pessoas, inclusive a de Clay Jensen. Ao voltar da escola, Clay encontra um pacote sem remetente na porta de sua casa. Seu conteúdo é um tanto incomum, sete fitas contendo os treze motivos que levaram Hannah Baker a se suicidar. 
   A primeira vez que vi esse livro já imaginei que sua história fosse ser algo totalmente diferente de qualquer outro livro que eu já tivesse lido. Não só pelo enredo, mas também pela mensagem que o autor se empenha em passar.
   A medida que a narrativa avança, começamos a nos sentir na pele do personagem - já que Clay está conhecendo a maior parte da história ao mesmo tempo que o leitor. Outra coisa bastante legal é que Hannah conecta os motivos/pessoas à lugares e é por isso que na capa do livro existe um mapa com os lugares mencionados marcados com uma estrela, os quais nosso personagem visita enquanto vai ouvindo as fitas.
   O clima do livro é sempre tenso, pesado, e à medida que avança vamos sendo puxados para o inevitável: por mais que nossa vontade seja que pudêssemos mudar o que se passou, já é tarde demais. Hannah se foi. 
   Nós conhecemos os motivos de Hannah e, aparentemente, eles são superficiais, algo que ela poderia ter superado de outra forma. Mas o que o autor nos mostra é que o que pode ser simples de lidar para a gente, para outra pessoa afeta de tal forma que pode se tornar um efeito "bola de neve". Coisas ruins que nos acontecem e que vão se acumulando em nossas vidas.
   Outro fator muito explorado é que às vezes as pessoas mudam sutilmente e essas mudanças, que na maioria das vezes passam despercebidas, são reflexos do que está acontecendo com elas. E tudo o que essas pessoas precisam é que alguém note esse grito de socorro disfarçado.










   Nós aprendemos que nossas ações refletem na vida de outras pessoas em intensidades diferentes e que não podemos prever o impacto que elas terão. Muitos dos motivos apresentados no livro para o suicídio poderiam ter sido evitados se as pessoas pensassem no efeito que os próprios atos podem ter para aqueles ao redor. E Clay aprende isso. Apesar de já ser tarde para trazer Hannah de volta, ele percebe que pode ajudar outras pessoas notando essas mudanças sutis na aparência e personalidade.
   O que mais me deixou surpresa ao ler o livro foi como coisas simples, como um boato maldoso na escola, se acumulou com outras coisas ruins e causou um desastre na vida de Hannah, levando-a à morte. Nós vemos no final do livro o quanto ela ainda quer viver, mas não encontra motivos suficientes.
   Só não vou dar 5 estrelas porque fiquei bastante triste como a história terminou. Eu torci muito para que Hannah aparecesse no final do livro e dissesse que tudo não passou de uma brincadeira para ela se abrir com o Clay. Contudo, infelizmente, quem leu sabe que isso não acontece. Não foi nada decepcionante demais, desde o início nós já sabíamos que ela estava morta, mas eu ainda tinha um pouquinho de esperanças que as coisas terminassem diferentes.
   O livro é recomendadíssimo! Pela sua história, pelos personagens e especialmente por se aproximar bastante da realidade - o autor definitivamente não tinha intenções de criar uma história fantasiosa e com finais felizes.
Uma ótima opção para quem quer sair dos romances e cair de cabeça em conflitos reais.

Ps: E ainda rolam boatos de que pode ter filme!

CITAÇÕES FAVORITAS

"Ninguém sabe ao certo o impacto que tem na vida dos outros. Muitas vezes não tem noção.”
"Se meu amor fosse um oceano, não haveria mais terras. Se meu amor fosse um deserto, você só enxergaria areia."
“Não dá para voltar atrás, para o jeito que as coisas eram. Do jeito que você pensava que elas eram. Tudo que a gente realmente possui… É o agora.” 

Bônus: Ouça as fitas com a voz de Hannah Baker!
[em inglês] clique aqui

sábado, 2 de agosto de 2014

O nome dela é Raquel, tem 16 anos e nunca soube muito bem o que escrever no "Sobre mim". É perfeccionista e organizadora - principalmente com seus livros. Adora romances, mas topa qualquer leitura de um gênero diferente e, às vezes, tem um caso de amor com os livros modinha. Apaixonada pelo seu cachorro Jimmy e por coisas criativas que vê na internet.

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O nome dele é João, tem 18 anos e é um dos leitores mais frequentes que conhece. Tem preferência por fantasias, distopias e é aderente também a sagas contemporâneas. Ocasionalmente lê livros mais sérios e sensíveis.

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"Nós lemos para saber que não estamos sozinhos." (C. S. Lewis)









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DIY

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Diz que é fã de A Maldição do Tigre